"A simplicidade é o último grau da sofisticação" é uma fala de Leonardo (aquele q nasceu em Vinci) q está na moda. Alguns se referem a simplicidade como se implicitamente essa fosse algo q vem do "berço" e q as pessoas não devem perder de vista cedendo as tentações do ego. Talvez não seja tão simples assim, pois a simplicidade é uma construção, é algo q precisa ser processado ao longo da vida q tende a ser bastante complexa nas possibilidades abertas de relacionamentos com família, amigos, estudos, trabalho, etc.
Uma visão muito simplista da realidade não torna a vida de ninguém mais simples de ser vivida, levando, na melhor das hipóteses, ao simplismo nas resoluções o q pode acabar só complicando o percurso. Além disso, a simplicidade tende a ser o resultado processado por aqueles q encaram as complexidades do viver sem se amarrarem às receitas e fórmulas vendidas prontas, como aquelas encontradas em livros de auto-ajuda ou em programas de televisão q ensinam como ser feliz em doze passos. É nos limites desse amplo contexto q a simplicidade deve ser vivida como o último grau de sofisticação (sofisticação aqui não é sinônimo de requinte, de luxo, mas sinônimo de elaboração, de reflexão), um processo q pode levar décadas para ser bem assimilado. Parece complexo? Simples assim...
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